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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Eles vêm e vão... enquanto nós ficamos

Esse post é especial. Fala de umas criaturinhas que andam pela minha cabeça essa semana. Muitos já entraram e saíram da minha vida desde que comecei aqui no trabalho. Falo dos nossos bolsistas.

Quando comecei, as pessoas com as quais mais convivi foram os bolsistas (que muitas vezes chamamos de estagiários). Não sei se por me identificar com eles, ou pelo meu jeito forever young, I wanna be forever young, só sei que eu parecia mais um deles do que uma funcionária. Lembro (e me divirto contando) do dia que uma descobriu que eu não era bolsista, mas sim funcionária. Foi muito engraçado! Eu era tão próxima deles que ninguém notava. Fui confundida várias vezes. E sempre curti isso. Tudo bem que perdia uma certa "imposição de respeito", mas quem liga? Eu nunca me importei.

Hoje isso já não acontece mais, não sou mais recém chegada e "os meninos", como costumamos chamá-los, já não me confundem mais. Hoje recebo currículos e acompanho processos seletivos quando é o caso, já entrevistei candidatos e já recepcionei selecionados, apresentando tudo e todos.

Eles chegam, aprendemos a conviver com eles, ensinamos algumas coisas, trocamos experiências, crescemos juntos e, sem mais nem menos, chega uma hora que eles partem. Sentimos as despedidas, mas sabemos que continuarão crescendo e isso nos conforta. Afinal, esse é nosso objetivo: que eles voem. Nosso papel é ajudar na formação, contribuir nos primeiros passos profissionais, fazê-los crescer, fortalecer suas asas e deixá-los ir quando chegar a hora.

Esse mês completo 5 anos de casa (parece que foi ontem) e os bolsistas continuam indo e vindo, essa semana mesmo nos despedimos de um. Claro que sentimos sua partida (até pq esse era membro do clã*), mas ao mesmo tempo nos alegramos em saber que foi para algo melhor, que vai permitir outras experiências e mais crescimento ainda. Foi bom, como sempre é em cada despedida, ouvi-lo dizer que aprendeu muita coisa aqui. Se esse lugar não servisse para ensinar algo não valeria a pena existir.

E tem outra coisa muito boa nisso tudo. O tempo passa e (viva a internet!) a gente vê até onde chegaram e onde mais podem chegar. Ficamos sabendo das formaturas, do sucesso profissional, do amadurecimento pessoal (É! Tem gente que já é até mãe.), das viagens, das aventuras. É bom quando eles partem, mas não partem tanto e a gente ainda esbarra com eles pelos corredores, pelo campus, pela vida. É bom quando eles aparecem para pegar um documento ou fazer uma visita! É bom quando a gente se fala pelo facebook (Sim! Nessas horas amo muito o Facebook!). Enfim, é bom saber que eles levam um pouco de nós e deixam um pouco de si aqui conosco.

Hoje chegamos ao ponto de formar uma família com essas pessoinhas da atualidade, ao ponto de nos tratarmos como irmãos porque temos uma mãe aqui que sai adotando todo mundo. E quando entra para esse status fica ainda mais difícil desapegar, tanto que tem gente que já saiu, mas volta e meia está por aqui (né, Monique? rs).

Bem... para encerrar o post antes que eu fique ainda mais sentimental, uma foto do ano que entrei, com os primeiros bolsistas que conviveram comigo. Turminha super querida.


 Todo mundo com carinha de bebê! Nem vou falar que a pessoa que pensou que eu também era bolsista está nessa foto. hehehe

Que venham mais! E que eles também voem qualquer hora dessas.

OBS: Eu não digo que amo essas criaturinhas? A escrita desse post foi subitamente interrompida pela chegada de dois deles que logo iniciaram uma longa conversa sobre os mais diversos assuntos, passando de um para outro, de coisas sérias a enormes futilidades. E que nos fizeram das boas risadas.

                                              
* Piada interna - aqueles que não convivem conosco provavelmente não vão entender. Desculpem usar, mas é necessário. rsrs

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