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domingo, 7 de agosto de 2011

Mas tu vem e segue-me...

Ontem foi a missa de posse do novo pároco da minha paróquia (Nossa Senhora de Nazareth – Saquarema – RJ) e eu pude ver mais uma vez esta cerimônia tão bonita. No exato momento em que D. Alano conduzia o rito, meu coração se encheu de alegria por ser católica. Ficava imaginando aquele ritual mantido durante anos, desde os primeiros cristãos até hoje... É tão bonito!

Não foi a minha primeira vez em uma cerimônia como esta, afinal, já é a terceira mudança de pároco que vejo e o quarto sacerdote que tenho como pároco na minha caminhada. Sei o quanto é difícil viver essas trocas, principalmente na primeira vez. Lembro até hoje como fiquei triste com a partida do Padre Ademar, meu primeiro padre, aquele que me formou, meu primeiro confessor, as mãos que levaram Jesus a ser um comigo pela primeira vez, aquele que me deixava toda boba quando chamava de florzinha, que esteve presente na minha Crisma, no começo da minha caminhada de GJAC... Simplesmente não tem como esquecer uma pessoa que se torna como um PAI na vida espiritual.

E ontem ele estava lá. Sempre fico boba quando o vejo. Olho com grande ternura e admiração para aquele homem e me lembro de tantas coisas, das brincadeiras, das broncas... É porque Padre também tem o difícil papel de puxar nossas orelhas quando necessário, mas no caso deles é ainda mais complicado, pois precisam encontrar a medida certa para fazer isso com firmeza, mas sem perder a docilidade.

Claro que terminada a Missa fui logo procurá-lo para pedir um abraço. Aquele abraço de Pai. Tão bom, que enche o coração e a alma. Que saudades eu sentia daquele abraço!

Depois foi a hora de esperar para falar com o novo pároco... Padre Mário é um velho amigo, trabalhou conosco há muitos anos atrás, quando ainda era seminarista. Será que se lembraria de mim? Só esperando para saber. E foi o que fiz. Quando finalmente consegui chegar diante dele... “Você é daqui!” “Então, lembra de mim?” “Lembro! Claro que lembro sim!”. Ah! Não vou negar que fiquei toda boba. Ele lembrava inclusive das coisas que ajudou o GJAC a fazer. Não preciso dizer o quanto isso me deixou feliz.

Sentia uma alegria durante a celebração. Olhava para aquele sacerdote no altar e lembrava do seminarista que caminhou conosco. Batia um orgulhinho por ter participado da formação dele. Agora é esperar pelo dia em que poderemos conversar mais calmamente, já que ontem foi um dia muito cheio que impedia qualquer papo prolongado.

Que Deus abençoe cada sacerdote que já passou por nossa paróquia! E também aqueles que ainda vão passar! AMÉM.